A cirurgia oncoplástica surge da interação do mastologista e do cirurgião plástico, com um planejamento plástico pré-operatório muito significativo em favorecimento do resultado estético final para a paciente.
O conceito de oncoplástica é usado no Brasil desde a década de 80, com o desenvolvimento da reconstrução mamária imediata (simultânea com a mastectomia). A partir dos anos 80 e, sobretudo, 90 começaram a preservar parte da mama em casos de câncer inicial. Assim, foram desenvolvidas também técnicas de reconstrução parcial da mama utilizando os mesmos princípios das cirurgias estéticas mamária como suspensão, redução e colocação de próteses.
O desenvolvimento e aprimoramento da oncoplástica trouxeram novas esperanças aos pacientes que lutam contra o câncer. O uso de sofisticadas técnicas de cirurgia plástica, durante a retirada de tumores, minimiza as mutilações e deformidades pós-operatórias, melhorando o bem-estar físico e psicológico dos pacientes. Com isso é possível realizar excisões mamárias mais amplas e obter resultados estéticos satisfatórios.
Por fim, cabe salientar que a oncoplástica é baseada em três pontos fundamentais: cirurgia oncológica ideal, reconstrução homolateral e remodelamento contra-lateral imediatos.