Uma taça de vinho no almoço, outra no jantar. A ciência já provou que esse hábito milenar, cultivado principalmente em países europeus, faz um bem danado à saúde, sobretudo do coração. Ao longo da última década, não têm sido poucos os estudos em torno da bebida.
As análises se intensificaram depois que os cientistas tentaram explicar um paradoxo francês: como esse povo, cuja culinária é rica em manteiga, molhos, cremes e queijos gordurosos, tem um índice baixo de mortalidade provocado por doenças cardiovasculares? A resposta estava no vinho, consumido todos os dias.
Um estudo concretizado no Instituto de Cardiologia de Porto Alegre com o vinho DAL PIZZOL Cabernet Sauvignon, confirmou que a ingestão moderada de vinho aliada à prática de exercício físico aumenta a produção do colesterol bom (HDL), que remove o ruim (LDL) do organismo. A experiência, ainda apontou que a performance física pode melhorar e a pressão arterial diminuir quando existe a combinação de uma atividade física, com o consumo moderado de vinho tinto.
A pesquisa mais famosa, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, em 1992, mostrou que a casca da uva possui resveratrol, uma substância capaz de diminuir as taxas do mau colesterol (LDL) depositado nas artérias, além de aumentar as quantidades do bom (HDL).
Na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, em 1997, os cientistas também analisaram a ação desse componente. Em experiências de laboratório, perceberam que ele impedia a formação das moléculas de radicais livres que induziam ao câncer e ainda inibia as mutações genéticas que poderiam causar tumores.
Outros levantamentos realizados revelaram que o resveratrol tem ação antioxidante e antiinflamatória. Apesar de ainda não comprovado cientificamente, o vinho possui efeito tranqüilizante e vasodilatador. Por seu baixo conteúdo de sódio, poderia ser recomendado para os hipertensos, além de ajudar a prevenir o mal de Alzheimer.